Hoje trazemos para você uma seleção dos melhores 3 livros de Lewis Carroll em formato PDF. Mas primeiro, um pouco da vida deste maravilhoso escritor inglês.
Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido por seu pseudônimo, Lewis Carroll, nasceu na vila de Daresbury – Inglaterra, em 27 de janeiro de 1832. O mais velho de uma família de 11 crianças, Carroll era bastante hábil em se divertir e entreter seus irmãos. Seu pai, um clérigo, os criou na reitoria.
Quando criança, Carroll se destacou em matemática e ganhou muitos prêmios acadêmicos. Aos 20 anos de idade, ele recebeu uma bolsa de estudos para o Christ College. Além de ensinar matemática, ele foi um fotógrafo ávido e escreveu ensaios, panfletos políticos e poesias.
Carroll sofria de uma má gagueira, mas se achava vocalmente fluente quando falava com as crianças. As relações que ele teve com os jovens em sua vida adulta são de grande interesse, pois sem dúvida inspiraram seus escritos mais conhecidos e têm sido um ponto de especulação perturbadora ao longo dos anos.
Carroll adorava entreter as crianças, e foi a filha de Henry George Liddell, Alice, que pode ser creditada com sua inspiração cume. Alice Liddell lembra-se de passar muitas horas com Carroll, sentada em seu sofá, enquanto contava histórias fantásticas de mundos de sonho. Durante um piquenique à tarde com Alice e suas duas irmãs, Carroll contou a primeira versão do que se tornaria as Aventuras de Alice no País das Maravilhas.
Quando Alice chegou em casa, ela exclamou que ele deveria escrever a história para ela.
Ele atendeu ao pedido da menina e, através de uma série de coincidências, a história caiu nas mãos do romancista Henry Kingsley, que pediu a Carroll que a publicasse. « Alice no País das Maravilhas » foi lançada em 1865. Ganhou popularidade constante, e como resultado, Carroll escreveu a seqüência, «Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá» (1871). Na época de sua morte, Alice havia se tornado o livro infantil mais popular da Inglaterra e, em 1932, era um dos mais populares do mundo.
Além de escrever, Carroll criou uma série de excelentes fotografias. Seus retratos notáveis incluem os da atriz Ellen Terry e do poeta Alfred Tennyson. Ele também fotografou crianças em todas as fantasias e situações possíveis, eventualmente fazendo estudos nuas delas. Apesar das conjecturas, poucas provas reais de abuso de crianças podem ser apresentadas contra ele. Pouco antes de seu 66º aniversário, Carroll contraiu um caso grave de gripe, que levou a uma pneumonia. Ele morreu em 14 de janeiro de 1898, deixando um enigma atrás de si.
1) Alice Através do Espelho
Alice através do espelho e o que encontrou lá (1871) é a sequela de «Alice no país das maravilhas». Alice volta a entrar num mundo fantástico, desta vez escalando através de um espelho para o mundo que consegue ver mais além.
Aí descobre que, como um reflexo, tudo se inverte, incluindo a lógica (correr ajuda-o a ficar parado, afastar-se de algo que o leva a isso, os jogadores de xadrez estão vivos, existem personagens de rimas infantis, etc.).
Esta obra inclui linhas tais como «Jabberwocky» e The Walrus and the Carpenter», e o episódio envolvendo Tweedledum e Tweedledee. O espelho que inspirou Carroll permanece em exposição em Charlton Kings, Gloucestershire.
2) Alice no País das Maravilhas
«As aventuras de Alice no país das maravilhas» (1865) conta a história de uma jovem chamada Alice que cai por uma toca de coelho num mundo de fantasia subterrâneo povoado por peculiares criaturas antropomórficas. O conto brinca com a lógica, dando à história uma popularidade que dura tanto com adultos como com crianças. É considerado um dos melhores exemplos do gênero literário do absurdo.
Uma das obras de ficção mais conhecidas e mais populares em inglês, seu curso narrativo, estrutura, personagens e imagens tiveram uma enorme influência tanto na cultura popular como na literatura, especialmente no gênero de fantasia. A obra nunca esteve esgotada e foi traduzida em pelo menos 97 línguas.
3) Jaguadarte
É um poema nonsense que aparece no livro Alice no País dos Espelhos (1871), do escritor britânico Lewis Carroll. É considerado um dos principais poemas nonsense em língua inglesa. O texto apareceu, pela primeira vez, em uma série de jornaizinhos que Carroll escrevia e ilustrava a mão para entreter seus irmãos.
Um poema nonsense apresenta-se sem lógica, observando-o e sentindo-o podemos notar a alegria transmitida e a sua musicalidade. Tal como nos apresenta o autor no seu poema «Jaguadarte» no qual inventa muitas palavras sem sentido, mas mantêm a estrutura de um poema clássico inglês. Do mesmo modo, usa corretamente suas formas poéticas.
